A notícia caiu como uma bomba. Um agente do departamento de polícia de Los Angeles foi apanhado a mostrar imagens do local do acidente onde morreu Kobe Bryant a uma mulher num bar, na cidade de Norwalk. O departamento, depois de receber a queixa, ordenou todos os outros polícias destacados para o local a apagar todas as fotografias que pudessem ter tirado, relata o Los Angeles Times.
A queixa, que foi feita por um outro cidadão, reportava que o agente em questão estava a mostrar fotografias explícitas, onde se viam os restos mortais das vítimas. Este tipo de quebra de sigilo, diz a mesma publicação, deveria espoletar um inquérito formal e uma possível investigação interna, mas não foi o que aconteceu.
Nos dias que se seguiram ao acidente, que teve lugar a 26 de janeiro, os agentes que estiveram no local da queda do helicóptero foram chamados a uma esquadra e foi-lhes dito e garantido que se assumissem que captaram imagens e as apagassem, não iriam enfrentar qualquer medida punitiva.
A TMZ Sports noticiou, entretanto, que outros agentes de Los Angeles também tinham fotos do acidente nos seus telemóveis.
Depois de ter sido noticiado o incidente, graças à denúncia de fontes policiais que pediram anonimato, o departamento da polícia abriu uma investigação.
Recorde-se que o acidente de 26 de janeiro, em Calabasas, na Califórnia, tirou a vida ao basquetebolista Kobe Bryant, de 41 anos, à sua filha Gianna, de 13 anos, e a sete outras pessoas.