Putin diz que recusou duplos que o substituiriam em eventos perigosos
O presidente russo, Vladimir Putin, confirmou hoje que existiu um plano para que tivesse duplos encarregados de substituí-lo em eventos potencialmente perigosos, uma possibilidade que garantiu ter recusado.
© Lusa
Mundo Vladimir Putin
"É o verdadeiro (Putin)?", perguntou um jornalista da agência pública TASS.
"Sim", respondeu o presidente russo, durante uma entrevista organizada pelos seus 20 anos no poder.
A pergunta é sustentada por inúmeras teorias, que circulam sobretudo 'online', que questionam se Putin tem um sósia.
"Recusei-me a ter duplos", salientou Putin, confirmando, no entanto, que essa possibilidade lhe tinha sido proposta.
"Foi nos momentos mais difíceis da luta contra o terrorismo", no início dos anos 2000, indicou o Presidente, quando a Rússia estava em guerra com um movimento de independência islâmica na Chechénia e na região do Cáucaso.
Após a sua nomeação como primeiro-ministro no final de 1999, Vladimir Putin lançou a segunda guerra chechena, que levou à reconquista do exército russo dessa antiga república soviética.
"Então o seu duplo teria ido onde era perigoso?", questionou o repórter da TASS.
"Ele teria ido lá, sim, teria aparecido", confirmou Putin.
Entre teorias da conspiração que circulam na Internet há até as que alegam que o verdadeiro Vladimir Putin está morto e foi substituído por um sósia.
Entre as justificações evocadas: o rosto visivelmente pouco afetado aos 67 anos ou ainda o seu conhecimento às vezes hesitante do alemão, enquanto Vladimir Putin trabalhou na Alemanha de leste como agente da KGB, os serviços secretos soviéticos.
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