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Covid-19: Ministra da Saúde angolana garante vigilância redobrada

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, afirmou hoje que Angola tem um plano de contingência para prevenir a epidemia do novo coronavírus e redobrou a vigilância nos transportes de regiões com ocorrência de casos da doença.

Covid-19: Ministra da Saúde angolana garante vigilância redobrada
Notícias ao Minuto

21:44 - 18/02/20 por Lusa

Mundo Coronavírus

A governante falava num encontro com o corpo diplomático acreditado em Angola para informar sobre o plano nacional de contingência para o controlo da epidemia do Covid-19 e a adequação ao Regulamento Sanitário Internacional.

"Estamos a desenvolver ações que garantam a aplicação do Regulamento Sanitário Internacional para redobrar a vigilância epidémica nos aeroportos e portos e nos meios de transporte oriundos de regiões e países com ocorrência de casos da doença", afirmou Sílvia Lutucuta, citada numa nota do Ministério das Relações Exteriores.

O plano constitui um instrumento de gestão para assegurar condições de prevenção, no caso de um surto epidémico, incluindo normas concretas para organizar, agilizar e uniformizar as ações de preparação e resposta às emergências.

A ministra informou o corpo diplomático sobre as medidas que estão a ser desenvolvidas pelo executivo, sublinhando que resultam da necessidade de diminuição do risco de infeção e se enquadram nas normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde.

"Apelo a todos a respeitarem as ações do executivo angolano nesta matéria, pois visam tão-somente salvaguardar o bem-estar de todos os cidadãos nacionais e estrangeiros residentes no território nacional", disse Sílvia Lutucuta.

Até ao momento foram identificados em Angola dois casos suspeitos de infeção pelo novo coronavírus Covid-19, cujos resultados de análises laboratoriais foram negativos, estando neste momento mais de 100 cidadãos em centros de quarentena obrigatória localizados na zona da Barra do Kwanza e no Calumbo, província de Luanda.

O governo angolano impôs quarentena obrigatória de, no mínimo, 14 dias a todos os cidadãos que em qualquer momento, no decurso desta epidemia, tenham estado na República Popular da China ou em contacto com doentes afetados por novo coronavírus.

O coronavírus Covid-19 provocou 1.873 mortos e infetou cerca de 73.400 pessoas a nível mundial.

A maioria dos casos ocorreu na China, onde a epidemia foi detetada no final de 2019, na província de Hubei, a mais afetada pela epidemia.

Além de 1.868 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.

As autoridades chinesas isolaram várias cidades da província de Hubei, no centro do país, para tentar controlar a epidemia, medida que abrange cerca de 60 milhões de pessoas.

Segundo o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), há 45 casos confirmados na União Europeia e no Reino Unido.

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