O acordo foi alcançado em janeiro, o que representou o início de uma trégua entre os dois Estados ao fim de 18 meses de disputa comercial.
Esta fase, que entrou em vigor na última madrugada, implicou a redução das tarifas alfandegárias aplicadas pelos EUA a um grupo de importações provenientes da China, entre 15% a 7,5%, cujo valor ronda os 120 mil milhões de dólares (111 mil milhões de euros), mas mantém a taxa de 25% aplicada a outras importações, com um valor próximo de 250 mil milhões de dólares.
Por seu lado, a China reduz para metade as tarifas aplicadas a importações vindas dos EUA, com um valor de 75 mil milhões de dólares.
Contudo, o recente surto do novo coronavírus na cidade chinesa de Wuhan, que já provocou mais de um milhar de mortos, colocou em risco um dos compromissos assumidos por Pequim, de aumentar as aquisições de produtos aos EUA até 200 mil milhões de dólares nos próximos dois anos.
Para procurar conter a epidemia, a China, segunda economia mundial e centro mundial das cadeias de fornecimento, aplicou severas restrições a viagens internas e numerosas fábricas suspenderam ou reduziram a sua atividade.