Conferência de Segurança de Munique debate novo rumo do Ocidente
A Conferência de Segurança de Munique (MSC), a reunião diplomática e de defesa de três dias que começa hoje e conta com representantes de mais de 40 países, debate nesta edição o rumo do Ocidente e a falta dele.
© Reuters
Mundo MSC
"O mundo está a tornar-se menos ocidental? O próprio Ocidente está a tornar-se menos ocidental?", são duas das perguntas colocadas pelo relatório de segurança de Munique 2020, que dá o mote para as discussões que começam hoje e se prolongam até domingo na capital do Estado da Baviera.
São esperados cerca de 35 chefes de Estado ou de governo, além de mais de uma centena de ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros.
De acordo com a página oficial da conferência, Emmanuel Macron, Presidente da França, e Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, vão participar pela primeira vez nesta iniciativa.
Frank-Walter Steinmeier, Presidente da Alemanha, vai abrir a conferência que conta, nesta 56.ª edição, com uma delegação norte-americana maior que a do ano passado, com o secretário de Estado Mike Pompeo, o secretário da Defesa, Mark Esper, o secretário da Energia Dan Brouillette e a presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi.
Também os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e do Irão, Serguei Lavrov e Mohammad Javad Zarif, respetivamente, são aguardados em Munique.
Jens Stoltenberg, o secretário-geral da NATO, vai representar a Aliança Transatlântica e, no contexto do coronavírus Covid-19, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus também marcará presença.
Desde 1963, a Conferência de Segurança de Munique recebeu dezenas de chefes de Estado para debater a política de segurança internacional.
A edição de 2020 terá como foco, em particular, o contexto das fortes tensões no Médio Oriente.
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