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Guterres apela à Síria que "avance em direção a uma solução política"

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje à Síria que "avance em direção a uma solução política", caso contrário, indicou Guterres, os países doadores podem não apoiar a reconstrução do país.

Guterres apela à Síria que "avance em direção a uma solução política"
Notícias ao Minuto

19:12 - 22/01/20 por Lusa

Mundo Síria

"Gostaria de fazer um forte apelo: devemos avançar em direção a uma solução política", declarou Guterres durante uma reunião informal com os membros das Nações Unidas em resposta a uma intervenção do representante sírio.

"O primeiro passo muito importante é desbloquear o trabalho do Comité Constitucional" criado pela ONU com a Síria, apesar de múltiplas dificuldades, acrescentou.

No final de dezembro, o enviado da ONU para a Síria, Geir Pedersen, apresentou ao Conselho de Segurança um cenário sombrio dos trabalhos desse Comité lançado no final de outubro e responsável pela revisão da Constituição síria.

Em novembro, a segunda reunião deste órgão foi interrompida devido a divergências na definição da agenda e do programa de trabalho, provocadas segundo diplomatas ocidentais por Damasco.

António Guterres indicou hoje que Geir Pedersen deve regressar nos próximos dias a Moscovo, o primeiro apoiante de Damasco.

O emissário deve então retornar à Síria, 'a priori' na próxima semana.

"Está claro que, na ausência de uma visibilidade mais clara do processo político, muitos doadores e provavelmente entre os mais importantes, no Golfo e no Ocidente, estarão muito reticentes em apoiar um processo de reconstrução" da Síria, salientou o secretário-geral da ONU.

"Devemos trabalhar juntos para avançar nesse processo político e depois pressionar para normalizar as relações do país com toda a comunidade internacional", acrescentou António Guterres.

O conflito na Síria, desencadeado em março de 2011 com a repressão de manifestações pró-democracia por Damasco, provocou mais de 380.000 mortos, incluindo mais de 115.000 civis e milhões de deslocados e refugiados.

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