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Trump afirma que Epstein "roubou" funcionárias do spa do seu clube na Florida

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que terminou a amizade com Jeffrey Epstein por este ter "roubado" funcionárias do 'spa' do seu clube privado na Florida, incluindo uma das mais conhecidas vítimas do criminoso sexual.

Trump afirma que Epstein "roubou" funcionárias do spa do seu clube na Florida

© Al Drago/Bloomberg via Getty Images

Lusa
29/07/2025 23:29 ‧ há 2 meses por Lusa

Depois de na segunda-feira ter justificado pela primeira vez o seu afastamento de Epstein, de quem foi amigo ao longo de décadas, Trump foi hoje novamente questionado pelos jornalistas a bordo do Air Force One no regresso da Escócia, adiantando que o motivo foi o criminoso sexual "levar pessoas que trabalhavam" para ele.

 

As mulheres, disse, foram "retiradas do spa, contratadas por ele - por outras palavras, desapareceram".

"Eu disse, ouçam, não queremos que levem o nosso pessoal", disse Trump.

Quando isso voltou a acontecer, Trump disse que baniu Epstein de Mar-a-Lago.

Questionado se Virginia Giuffre, uma das mais conhecidas acusadoras de tráfico sexual de Epstein, era uma das funcionárias levadas, Trump, após hesitação, afirmou que "ele roubou-a".

O diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, afirmou recentemente que Epstein foi expulso "por ser um pervertido".

Epstein suicidou-se, segundo as autoridades, numa cela de prisão de Nova Iorque, em 2019, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual.  

Trump explica afastamento de Epstein:

Trump explica afastamento de Epstein: "Roubou quem trabalhava para mim"

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou hoje que terminou a sua amizade com o criminoso sexual Jeffrey Epstein e o expulsou do seu clube privado na Florida por este ter repetidamente contratado funcionários seus.

Lusa | 06:39 - 29/07/2025

Em 2008, Epstein enfrentou acusações estaduais relacionadas com o abuso sexual de menores na Florida, mas chegou a um polémico acordo secreto com o Ministério Público que lhe permitiu declarar-se culpado de solicitação de prostituição e cumprir 13 meses de prisão.  

A confirmação pelo Departamento Federal de Investigação (FBI) e o Departamento de Justiça (DOJ), no início deste mês, de que não havia provas da existência de uma "lista de clientes" chantageados por Epstein, e que a morte do pedófilo numa prisão federal em 2019 resultou de suicídio, levou a uma crise entre os membros do movimento MAGA ('Make America Great Again', 'Tornar a América Grande de Novo') de Donald Trump.    

Sob pressão de segmentos conspiracionistas da sua base política para divulgar mais informações sobre o caso Epstein, Trump negou o conhecimento ou o envolvimento nos crimes de Epstein e disse que terminou a amizade há anos.

Com os seus apoiantes e congressistas republicanos insatisfeitos com o que consideram ser falta de transparência sobre o caso, Trump instruiu recentemente a procuradora-geral Pam Bondi a pedir a divulgação pública das transcrições secretas do júri do processo.

Um juiz federal negou o pedido e um segundo juiz ainda não se pronunciou.

Donald Trump revela:

Donald Trump revela: "Nunca tive esse privilégio de ir à ilha de Epstein"

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que nunca esteve na ilha de Jeffrey Epstein, revelando também que esteve "anos" sem falar com o magnata porque lhe 'roubou' trabalhadores. Trump referiu novamente que a sua ligação ao caso é uma "farsa".

Maria Gouveia | 18:10 - 28/07/2025

O Wall Street Journal (WSJ) divulgou há duas semanas uma carta com conteúdo "obsceno" que Trump terá enviado a Epstein nos tempos em que ambos mantinham uma amizade.  

De acordo com o jornal, foi Ghislaine Maxwell, ex-parceira de Epstein, quem recolheu cartas de Trump e de outros parceiros de Epstein para as incluir num álbum como presente.    

Trump processou o WSJ, a News Corp, grupo que inclui o jornal, e o seu proprietário, Rupert Murdoch, por divulgar a alegada carta a Epstein.  

O jornal de referência da Newscorp declarou que vai "defender-se vigorosamente" contra o Presidente norte-americano, mantendo total confiança no rigor e exatidão das informações publicadas.

Posteriormente, o WSJ publicou que Trump fora informado em maio por funcionários do DOJ que o seu nome aparece "várias vezes" nos arquivos do caso contra Jeffrey Epstein.  

Na "reunião informativa de rotina", onde este não era o tema central, Bondi e a sua equipa terão informado Trump de que os ficheiros continham o que consideravam "rumores não verificados sobre muitas pessoas, incluindo Trump, que tiveram contacto com Epstein no passado", refere o jornal.  

De acordo com o WSJ, uma das fontes com conhecimento dos documentos afirmou que estes "incluem centenas de outros nomes".  

Leia Também: "Uma pena". Trump afirma que ultimato à Rússia expira em "dez dias"

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