"O antissionismo, enquanto negação da existência de Israel como Estado, é antissemitismo", disse Macron numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo israelita, Reuven Rivlin.
"Isso não quer dizer que passaria a ser impossível discordar ou criticar esta ou aquela ação do governo de Israel, mas a negação da sua existência corresponde hoje em dia a uma forma contemporânea de antissemitismo", acrescentou.
Emmanuel Macron, e 40 outros dirigentes mundiais, incluindo o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, participam em Israel nas cerimónias que assinalam o 75.º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz.
"Em muitos dos nossos países, e também em França, a sombra negra do antissemitismo alarga-se, renasce [...], e não diz apenas respeito aos judeus mas ao nosso destino comum e, no que a França diz respeito, a toda a República", afirmou.