Pedro Sánchez comunica lista completa do novo governo a Felipe VI

O chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, comunicou hoje em Madrid ao rei Felipe VI a estrutura definitiva do novo executivo de coligação de esquerda com 22 ministros e paridade entre homens e mulheres.

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Lusa
12/01/2020 13:46 ‧ 12/01/2020 por Lusa

Mundo

Espanha

Os membros do executivo formado entre o PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol) e o Unidas Podemos (extrema-esquerda) tomam posse na segunda-feira, perante Felipe VI, e têm a primeira reunião (Conselho de Ministros) na terça-feira.

Sem contar com o primeiro-ministro, o novo executivo tem 22 membros, 11 mulheres e igual número de homens.

O primeiro governo de coligação e o segundo maior em número de ministros da atual época democrática, iniciada com a Constituição de 1978, vai ter quatro vice-presidências, três delas ocupadas por mulheres, e uma quarta pelo líder do partido de extrema-esquerda Podemos, Pablo Iglesias.

No novo executivo, que tem ainda mais quatro ministros de extrema-esquerda, Pedro Sánchez decidiu dar prioridade à economia e surpreendeu com a nomeação de vários titulares com perfil técnico em pastas como a dos Negócios Estrangeiros, reconduzindo um bom número ministros do executivo anterior.

A nova responsável pela diplomacia espanhola é Arancha González Laya, uma jurista especialista em comércio internacional que até agora dirigia o Centro de Comércio Internacional (ITC), um organismo conjunto da ONU e da Organização Mundial do Comércio (OMC) dedicado a esta área.

Pedro Sánchez tomou posse na terça-feira passada como chefe do Governo espanhol, um dia depois de ser investido no parlamento para liderar uma coligação entre o PSOE e o Unidas Podemos.

A sua investidura pôs fim a oito meses de paralisia política, em que liderou um executivo de gestão.

Pedro Sánchez conseguiu ser investido depois de ter negociado a abstenção dos 13 deputados independentistas catalães da ERC (Esquerda Republicana da Catalunha), aceitando a criação de uma "mesa de diálogo" para resolver "o conflito político sobre o futuro da Catalunha".

O programa do Governo de coligação minoritário prevê o aumento dos salários mais baixos e dos impostos sobre as grandes empresas, assim como a reversão da reforma do mercado de trabalho aprovada em 2012 pelo Governo de Mariano Rajoy, do PP (Partido Popular, direita).

 

O novo elenco governativo espanhol é o seguinte:

- Presidente (primeiro-ministro): Pedro Sánchez (PSOE);

- Vice-presidente primeira, Ministra da Presidência e Relações com as Cortes: Carmen Calvo;

- Vice-presidente dos Direitos Sociais e a Agenda 2030: Pablo Iglesias;

- Vice-presidente para os Assuntos Económicos e Transformação Digital: Nadia Calvino

- Vice-presidente para a Transição Ecológica e Desafio Demográfico: Teresa Ribera;

- Porta-voz do Governo e Ministra da Fazenda (Finanças): María Jesús Montero;

- Ministra dos Assuntos Exteriores (Negócios Estrangeiros), União Europeia e Cooperação: Arancha González Laya;

- Ministra da Defesa: Margarita Robles;

- Ministro do Interior (Administração Interna): Fernando Grande-Marlaska;

- Ministra do Trabalho: Yolanda Díaz;

- Ministro da Saúde: Salvador Illa;

- Ministro da Segurança Social, Inclusão e Migrações: José Luis Escrivá;

- Ministro do Consumo (Defesa do Consumidor): Alberto Garzón;

- Ministro dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana: José Luis Ábalos;

- Ministro da Indústria, Comércio e Turismo: Reyes Maroto;

- Ministro da Agricultura, Pescas e Alimentação: Luis Planas;

- Ministra da Educação e Formação Profissional: Isabel Celaá;

- Ministro da Ciência e Inovação: Pedro Duque;

- Ministro das Universidades: Manuel Castells;

- Ministra para a Igualdade: Irene Montero;

- Ministra da Política Territorial e Função Pública: Carolina Darias;

- Ministro da Cultura e do Desporto: José Manuel Rodríguez Uribes;

- Ministro da Justiça: Juan Carlos Campo.

 

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