Um Embraer 190 das LAM, que fazia a ligação Maputo-Luanda, despenhou-se sexta-feira numa floresta da Namíbia, matando os 33 ocupantes, incluindo cinco cidadãos portugueses.
"A nossa operação não ficou interrompida com o acidente, mas fica afetada com a falta do avião que se despenhou", disse, em conferência de imprensa, a administradora-delegada das LAM.
Marlene Manave afirmou que a transportadora de bandeira moçambicana vai substituir o aparelho sinistrado, como forma de manter os três voos semanais entre Maputo e Luanda.
"Os nossos voos para Luanda, às segundas, quartas e sextas-feiras, vão continuar, nada impede que continuem", ressalvou Marlene Manavane.
Na sexta-feira, o voo 470 da LAM despenhou-se sexta-feira no Parque Nacional de Bwabwata, no norte na Namíbia, durante um temporal que assolava a região.
Os destroços, carbonizados, só foram detetados já hoje por avião e as autoridades namibianas já mandaram para a zona meios para averiguar as causas do acidente.
No avião, seguiam 33 pessoas, 27 passageiros e seis tripulantes. Na aeronave seguiam dez moçambicanos, nove angolanos, seis portugueses (um dos quais luso-brasileiro), um francês e um chinês.
Entretanto, foi decidida a criação de uma comissão de inquérito moçambicana do acidente, que contará com elementos da transportadora aérea e do Ministério dos Transportes e Comunicação, e outra internacional liderada pela Namíbia.
A comissão internacional contará com peritos da Namíbia (onde caiu o avião), Moçambique (de onde era a companhia) e Brasil (país de onde é o fabricante, a Embraer).