Mobilidade na CPLP tem de "satisfazer cidadãos" sem prejudicar Estados

O ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, admitiu hoje que a mobilidade na Comunidade de Países de Língua Portuguesa é complexo, mas é preciso dar resposta aos desejos dos cidadãos lusófonos sem prejudicar os interesses dos Estados.

República Checa solicitou estatuto de observador associado da CPLP

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Lusa
06/01/2020 16:11 ‧ 06/01/2020 por Lusa

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"Angola vai dar continuidade ao trabalho das presidências anteriores, no caso mais concreto da imediatamente anterior, que é Cabo Verde", disse o chefe da diplomacia angolana.

E Manuel Augusto acrescentou: "Há um tema de suma importância para os nossos cidadãos e para os governos, a mobilidade, que é um tema complexo, mas todos os governos estão a trabalhar e a dar o seu melhor para encontrar soluções que satisfaçam, em primeiro lugar, os nossos cidadãos, mas que também não ponham em causa os interesses de cada um dos nossos Estados".

Falando à margem da sua intervenção no Seminário Diplomático, que decorre hoje e terça-feira no Museu do Oriente, em Lisboa, Manuel Augusto adiantou: "Na presidência angolana, em julho, esperemos que os avanços que se registam agora em discussões técnicas possam tornar este assunto menos complexo".

O governante angolano disse depois que "a Comunidade de Países de Língua Portuguesa [CPLP], no quadro da dinâmica mundial de desenvolvimento, tem de abordar, tem que se preparar para abordar outros temas que têm impacto na vida das populações".

"Portanto, vamos trabalhar com os outros membros para dar à organização capacidade suficiente para essa abordagem", frisou.

A CPLP é uma organização de países lusófonos composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste, a que se juntou em 2014 a Guiné Equatorial.

 

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