Num comunicado conjunto, as embaixadas exprimem a sua "profunda preocupação com o prolongado desaparecimento de um membro da Câmara dos Representantes, Siham Sergewa" e apelam "à sua libertação imediata".
No documento, assinado pelas embaixadas da Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Portugal, Reino Unido e Suécia, assim como pela missão da União Europeia, pede-se "às autoridades líbias em causa para investigar com urgência sobre o seu desaparecimento e fornecer a sua localização".
A deputada Siham Sergewa desapareceu a 17 de julho em Benghazi, após um ataque à sua casa por um grupo armado, um dia depois de ter apelado na televisão Libya al-Hadath, próxima de Haftar, ao fim dos combates a sul da capital líbia, Tripoli.
Sergewa referia-se à ofensiva lançada a 4 de abril pelo marechal Haftar para tentar ocupar Tripoli, sede do governo de união nacional reconhecido pelas Nações Unidas.
"As violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos (na Líbia) não passarão despercebidos e os autores serão responsabilizados", afirmam as embaixadas no comunicado.
"A frequência dos ataques contra políticos, militantes e elementos da sociedade civil, em particular mulheres, é inaceitável", adiantam.