Com rajadas de vento de 120 quilómetros por hora, o Bulbul atingiu zonas daqueles dois países, tendo obrigado ao encerramento de portos e aeroportos locais.
No Bangladesh, o primeiro balanço das autoridades locais encarregadas da gestão de desastres, citadas pela agência France-Presse, apontam para a existência de quatro mortes causadas pela queda de árvores.
Na região costeira de Khulna, no Sul do Bangladesh, a mais afetada do país, os fortes ventos que se fizeram sentiram arrancaram várias árvores que caíram nas estradas, impedindo o acesso a essa zona.
As autoridades reportaram ainda a existência de várias áreas inundadas, sobretudo nas zonas mais baixas do país.
O Bulbul atingiu as zonas costeiras do Bangladesh no sábado, tendo diminuído de intensidade à medida que avançou para o interior do país.
A Índia contabilizou até ao momento dois mortos, com uma das vítimas a ser atingida pela queda de uma árvores, em Calcultá, e outra pela queda de um muro (no estado vizinho de Odisha).
O Bulbul atingiu pela primeira vez a zona de Sundarbans, uma região polvilhada de braços e canais do delta do rio Ganges, onde está localizada o maior mangal do mundo.
Localizada entre a Índia e o Bangladesh, esta zona acolhe também o tigre de Bengala, uma das espécies que se encontra ameaçada de extinção.