Síria: Turquia rejeita avisos de que ofensiva origine crise humanitária

O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco rejeitou hoje os avisos de que a ofensiva militar da Turquia no nordeste da Síria levaria a uma crise humanitária e a um deslocamento massivo.

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Lusa
11/10/2019 15:30 ‧ 11/10/2019 por Lusa

Mundo

Conflito

Um comunicado do ministério negou as alegações, que considerou serem "fabricadas para desacreditar os esforços antiterroristas da Turquia", acrescentando que apenas os esconderijos, abrigos, armazéns, armas, veículos e equipamentos dos combatentes curdo sírios estão a ser alvo de ataque.

A Turquia lançou na quarta-feira uma operação militar, que inclui alguns rebeldes sírios, contra a milícia curda Unidades de Proteção Popular (YPG), grupo que considera terrorista, mas que é apoiado pelos ocidentais para combater os jihadistas do grupo extremista Estado Islâmico (EI).

O ministério também rejeitou os avisos das nações ocidentais de que o ataque da Turquia aos combatentes curdos aliados dos Estados Unidos colocaria em risco a luta contra o EI.

"Aqueles que até se abstêm de repatriar os seus próprios cidadãos, que são combatentes terroristas estrangeiros nas fileiras do EI, não têm o direito de dar palestras à Turquia sobre a luta contra o [grupo jihadista] Estado Islâmico", segundo o comunicado.

A ONU denunciou hoje que a ofensiva militar turca no nordeste da Síria já destruiu infraestruturas vitais naquela região, como por exemplo um posto de abastecimento de água que servia 400 mil pessoas.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) também avançou que algumas escolas foram ocupadas para uso militar.

A ofensiva de Ancara abre uma nova frente na guerra da Síria que já causou mais de 370.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados desde que foi desencadeada em 2011.

 

 

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