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Sudão do Sul quer novo governo de unidade nacional formado até novembro

O primeiro vice-presidente do Sudão do Sul, Taban Deng Gai, afirmou na quinta-feira na Assembleia Geral das Nações Unidas que o novo governo de unidade nacional "será estabelecido até 12 de novembro de 2019".

Sudão do Sul quer novo governo de unidade nacional formado até novembro
Notícias ao Minuto

06:08 - 27/09/19 por Lusa

Mundo Sudão do Sul

Depois de se desculpar pela ausência do presidente sul-sudanês Salva Kiir, justificando que estava muito ocupado a "consolidar e racionalizar o processo de paz", Gai disse que a delegação do governo que viajou para a ONU incluía representantes das partes que assinaram o acordo.

Em 19 de setembro, o presidente do Sudão do Sul disse que formará o governo da unidade nacional transitória até novembro próximo, com ou sem a presença da oposição.

Nesse sentido, Gai apelou à comunidade internacional e os países membros da ONU para "apoiarem o esforço para incluir os não signatários do acordo de paz" no novo executivo.

"Um Sudão do Sul pacífico será alcançado e emergirá como um farol de esperança e paz", afirmou Gai.

Em 11 de setembro, Salva Kiir concordou com o líder da oposição, Riek Machar, para formar o Governo de Unidade Nacional de Transição estipulado pelo acordo de paz que assinou com a oposição armada há cerca de um ano.

No entanto, uma semana depois, Kiir ameaçou avançar com o plano sem Machar se este não voltasse ao país para continuar as consultas sobre a formação do governo.

O acordo de paz alcançado em agosto do ano passado estabelece a implementação de um cessar-fogo por um período de transição de oito meses e a subsequente criação de um governo de unidade nacional, que permanecerá no poder por 36 meses.

No entanto, a formação do Executivo ainda não ocorreu e um dos principais impedimentos é a falta de forças armadas nacionais, que deveriam ser compostas por soldados e rebeldes, treinados e formados para assumir a responsabilidade pela segurança de todo o país.

O cessar-fogo está a ser respeitado na maior parte do país, embora ainda ocorram confrontos esporádicos entre as tropas e grupos rebeldes que se recusaram a assinar o acordo.

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