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EUA mostram preocupação sobre situação entre Venezuela e a Colômbia

O representante especial para a Venezuela do Departamento de Estado norte-americano mostrou-se hoje preocupado com a situação junto à fronteira com a Colômbia, manifestando total apoio ao governo de Bogotá em caso de ataque.

EUA mostram preocupação sobre situação entre Venezuela e a Colômbia
Notícias ao Minuto

13:15 - 10/09/19 por Lusa

Mundo América do Sul

"Seria certamente um caso em que a Colômbia contaria com o total apoio norte-americano", afirmou Elliot Abrams, representante especial para a Venezuela do Departamento de Estado dos Estados Unidos durante uma conferência internacional que decorreu através da internet.

Questionado sobre os exercícios militares das forças militares venezuelanas junto à fronteira colombiana, Abrams referiu que espera que se trate apenas de uma iniciativa política.

"É verdade que Maduro ordenou exercícios militares na fronteira. Espero que seja apenas um ato político sem qualquer significado militar e espero que as Forças Armadas da Venezuela não permitam que Maduro as conduza no sentido de riscos adicionais. Espero que não sejam suficientemente loucos para começarem qualquer tipo de ataque à Colômbia", disse referindo-se às manobras que devem decorrer esta semana.

Elliot Abrams frisou que vastas zonas da Venezuela são controladas por grupos de narcotraficantes, incluindo as "FARC e membros do Exército de Libertação Nacional da Colômbia".

Abrams condenou a presença dos grupos narcotraficantes que "contam com o apoio" do regime de Nicolás Maduro e insistiu que, apesar de o presidente norte-americano ter afirmado que todas as "opções estão sobre a mesa" a abordagem dos Estados Unidos face à crise da Venezuela é essencialmente política e diplomática.

"Sobre a situação militar, o presidente Donald Trump disse que todas as opções estão sobre a mesa e sempre estarão. É um facto. Nós temos estas opções e elas existem, mas a nossa política agora são as pressões económicas, financeiras, diplomáticas e políticas contra o regime", frisou, acrescentando que a oposição está concentrada no autoproclamado presidente Guaidó, reconhecido pela maior parte dos países da União Europeia.

"A oposição não está dividia. O nível de unidade é elevado e ele (Guaidó) é o líder da oposição. É fundamental que as forças democráticas se mantenham unidas", referiu.

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