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Presidente moçambicano fala amanhã sobre o Estado da Nação

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, vai na quarta-feira à Assembleia da República prestar a informação sobre a situação geral da nação, a sua última do atual mandato, que termina em janeiro de 2020.

Presidente moçambicano fala amanhã sobre o Estado da Nação
Notícias ao Minuto

10:55 - 30/07/19 por Lusa

Mundo Filipe Nyusi

Filipe Nyusi, que assumiu a Presidência da República em janeiro de 2015, vai prestar a informação sobre a situação geral da nação, em cumprimento de um imperativo que a Constituição da República impõe ao chefe de Estado.

O Presidente vai dirigir-se ao país, a partir da sede do parlamento em Maputo, três dias após o início voluntário do Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos guerrilheiros da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição.

O DDR resulta dos entendimentos entre o Governo e a liderança da Renamo, no âmbito das negociações de paz, a principal causa que Filipe Nyusi assumiu no seu discurso de tomada de posse em janeiro de 2015.

Na altura, Filipe Nyusi prometeu "tudo fazer" para que "nenhum irmão moçambicano volte a pegar em arma para matar outro irmão moçambicano".

No documento que vai ler na quarta-feira, espera-se que o chefe de Estado moçambicano se refira à violência armada que assola alguns distritos da província de Cabo Delgado protagonizada por grupos até agora desconhecidos.

No plano económico, os investimentos anunciados este ano para o arranque dos projetos de gás natural liquefeito na Bacia do Rovuma, norte do país, serão também tema central na informação sobre a situação geral da nação.

A informação não é sujeita a perguntas dos deputados, desde que a interpelação ao chefe de Estado pelos parlamentares foi abolida no país por razões que nunca foram explicadas.

Filipe Nyusi é candidato às eleições presidenciais de 15 de outubro pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, que vão decorrer em simultâneo com as legislativas e assembleias provinciais, que pela primeira vez vão eleger governadores das 10 províncias do país.

A Assembleia da República é dominada pela Frelimo, com uma maioria de 144 deputados, seguida pela Renamo, principal partido da oposição, com 89 deputados, e depois pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), com 17 deputados.

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