O ferido grave registado até agora único é uma pessoa da cidade de Tsubame, na província de Niigata, enquanto os outros 17 ligeiramente feridos são faz províncias de Miyagi (4), Ishikawa (1), Niigata (3) e Yamagata (9), de acordo com os últimos dados da agência nacional de gestão de incêndios e desastres (FDMA).
As autoridades japonesas encontram-se a verificar o estado dos edifícios, mas, de acordo com a FDMA, no momento não há relatos de danos significativos.
A Agência Meteorológica do Japão (JMA) pediu que a população tenha extrema cautela devido ao risco de deslizamentos de terra.
As autoridades já levantaram o alerta de tsunami. O alerta foi oficialmente anulado às 01h00 locais (17h00 em Lisboa) poucas horas após o terramoto que atingiu grande parte do norte e do centro do Japão, sem provocar danos maiores ou ferimentos graves.
O sismo foi sentido na região às 22h22 locais (14h22 em Lisboa), com epicentro a dez quilómetros de profundidade, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão.
Pelo menos duas réplicas foram registadas na zona, uma com magnitude de 3.8 graus e outra de 4 graus na escala de Richter.
O epicentro do sismo foi localizado no mar, próximo da costa noroeste do Japão e em frente ao limite das províncias de Niigata e Yamagata, com uma profundidade de dez quilómetros.
O Japão situa-se na junção de quatro placas tectónicas e é atingido todos os anos por cerca de 20% dos sismos violentos registados no planeta.
Os japoneses mantêm viva a memória do tsunami de 11 de março de 2011 que, depois de um sismo de intensidade 9 ao largo do arquipélago, causou a morte de 18.500 pessoas e provocou o acidente nuclear de Fukushima.