Barr, que falava na Casa Branca à imprensa, garantiu que o advogado de Trump não fez cópia do documento e acrescentou que o procurador-especial Robert Mueller incluiu no documento 10 casos relacionando Donald Trump e obstrução da justiça.
Referindo-se ao documento, com cerca de 400 páginas e expurgado de dados confidenciais, William Barr concluiu que "não houve cooperação" entre Donald Trump e os russos, aquando da eleição presidencial de 2016.
Após 22 meses de investigação, o procurador-especial Robert Mueller "confirmou que o Governo russo supervisionou os esforços para interferir ilegalmente nas eleições presidenciais de 2016, mas não encontrou conluio com a campanha de Trump ou outros americanos", salientou Barr.
"Como o procurador-especial relembra no seu relatório, há evidências de que o Presidente estava frustrado e zangado, sinceramente convencido de que esta investigação estava a prejudicar a sua Presidência", adiantou Barr.
"No entanto, a Casa Branca cooperou plenamente com a investigação" de Robert Mueller e o "Presidente não agiu para privar o procurador-especial de documentos e testemunhas necessários para realizar a sua investigação", acrescentou.
William Barr disse discordar de algumas teorias jurídicas desenvolvidas por Mueller e concluiu que "não há provas suficientes para provar que o Presidente Trump obstruiu a justiça".
A investigação de Robert Muller começou em maio de 2017 e implicou processos contra 34 pessoas, incluindo seis ex-assessores de Trump: Paul Manafort, Rick Gates, George Papadopoulos, Michael Cohen, Michael Flyn e Roger Stone, além de 26 cidadãos russos.