Já é segunda-feira em Christchurch e a cidade procura voltar à rotina
Há segurança reforçada, com helicópteros a sobrevoar a cidade. As escolas reabriram hoje, depois de toda a cidade ter sido encerrada na sequência do ataque.
© Getty Images
Mundo Nova Zelândia
Na passada sexta-feira, a Nova Zelândia viveu aquele que foi descrito por Jacinda Ardern, a primeira-ministra do país, como "um dos dias mais negros" da sua história.
Um homem suspeito de ser supremacista branco, entrou em duas mesquitas armados e matou pelo menos 50 pessoas, ferindo ainda outras dezenas.
Dada a diferença horária, à hora a que este texto é publicado (21h de domingo) são já 10h da manhã de segunda-feira, naquele país. Depois de um fim de semana de luto e consternação, mas também sinais de união, este primeiro dia útil após o ataque marca também a tentativa de regresso à normalidade de uma cidade acabada de sair de uma tragédia.
A polícia adiantou que a segurança seria reforçada. Conta a Reuters que esta manhã há vários helicópteros a sobrevoar a cidade. "Para se sentirem seguros para irem tratar das vossas coisas do dia a dia", realçaram as autoridades à população local. As escolas foram reabertas depois de terem sido fechadas de urgência na sexta-feira, na sequência do ataque.
O autor do ataque terrorista foi formalmente acusado de homicídio no sábado, altura em que foi presente a tribunal, tendo ficado em prisão preventiva. Nesta segunda-feira, recomeça também o debate sobre a legislação relativa às armas no país - uma garantia dada pelo governo local, que prometeu mudanças, nomeadamente a proibição de armas semi-automáticas como as que o terrorista usou.
Entretanto, têm sido conhecidas algumas das identidade e histórias das vítimas. As autoridades asseguraram que iam tentar ser o mais rápido quanto possível no processo de condução das autópsias, para que os familiares possam começar a enterrar os corpos das vítimas. Em alguns casos, os corpos serão trasladados para os países de origem.
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