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Donald Trump relaciona protestos dos coletes amarelos com Acordo de Paris

O presidente norte-americano Donald Trump defendeu, no sábado, que o governo francês está a pagar a fatura do apoio ao Acordo de Paris, dada a continuação dos protestos do movimento dos 'coletes amarelos', que começou no ano passado.

Donald Trump relaciona protestos dos coletes amarelos com Acordo de Paris
Notícias ao Minuto

06:54 - 17/03/19 por Lusa

Mundo Estados Unidos

"Como é que o Acordo de Paris está a correr para França? Depois de 18 semanas de tumultos dos 'coletes amarelos', acho que não muito bem! Entretanto, os Estados Unidos passaram para o topo em todas as listas do Meio Ambiente", escreveu Donald Trump, no sábado, na sua conta oficial na rede social Twitter.

Desde que começaram os protestos dos 'coletes amarelos' no final do ano passado, Donald Trump insiste em ligá-los à suposta impopularidade do Acordo de Paris, do qual decidiu retirar os Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, segundo dados oficiais, as emissões de dióxido de carbono reduziram 0,9% em 2017, em relação ao ano anterior.

No entanto, essa redução não está relacionada com a decisão de Donald Trump em relação ao Acordo de Paris, porque esta só se irá efetivar em novembro de 2020.

Donald Trump liga os protestos dos últimos meses em França ao Acordo de Paris, porque os 'coletes amarelos' começaram por manifestar-se contra o aumento dos impostos sobre os combustíveis, o que levou o governo francês a suspender a subida de um imposto.

Entretanto, o movimento aumentou as suas exigências, centrando-se agora no chamado Referendo de Iniciativa Cidadã, bem como na dissolução da Assembleia Nacional e na constituição de uma provisória, "enquanto se organiza o sistema".

Mais de cem pessoas foram detidas no sábado em Paris, devido aos violentos distúrbios ocorridos durante os protestos dos 'coletes amarelos'.

No 18.º fim de semana consecutivo de manifestações contra o presidente Emmanuel Macron, várias lojas foram pilhadas e incendiadas no centro de Paris e os manifestantes confrontaram a polícia, que respondeu com gás lacrimogéneo e canhões de água.

Segundo as autoridades, 14.500 pessoas manifestavam-se em toda a França às 13:00 (mesma hora em Lisboa) de sábado.

O número de manifestantes tinha vindo a diminuir nos últimos fins de semana e os organizadores esperavam dar hoje nova vida ao movimento.

As ações de sábado marcaram também o fim de um debate nacional organizado por Macron durante dois meses para responder às preocupações dos manifestantes: diminuição do nível de vida, salários estagnados e elevado desemprego.

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