Depois de perder o irmão Genival em janeiro passado, Lula da Silva volta a enfrentar a morte na sua família. Desta vez foi o neto Arthur que morreu na sequência de uma meningite meningocócica.
Face à tragédia, o ex-presidente do Brasil foi autorizado a sair da prisão – onde cumpre pena pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro – para a última despedida do neto.
“As pessoas que me condenaram… duvido que elas possam olhar para os netos como eu olhava para ti”, disse Lula da Silva junto ao caixão de Arthur, lamentando que o menino tenha sido vítima de “bullying” na escola apenas por ser seu neto e deixando uma promessa: “Eu vou provar a minha inocência e vou levar para o céu o meu diploma de inocente. Vou provar quem é ladrão e quem não é ladrão”.
Antes de o corpo ser cremado, o ex-presidente do Brasil agradeceu a presença de todos os que se deslocaram ao cemitério Jardim da Colina, em São Bernardo do Campo (São Paulo), mostrando-se inconformado por um neto partir antes de um avô.
“Vai encontrar a Marisa [mulher de Lula que morreu há dois anos] e espera pelo vovô”, balbuciou citado pelo jornal Globo.