Americano paga 110 mil dólares para matar cabra rara no Paquistão
Turismo de caça é comum na região. Opiniões divergem sobre a prática.
© Facebook/Bryan Kinsel Harlen
Mundo Caça
A fotografia acima foi publicada na semana passada em jornais paquistaneses e mostra um caçador a posar junto a uma cabra morta, de acordo com o Washington Post.
Bryan Kinsel Harlen, diz a mesma publicação, pagou 110 mil dólares (mais de 97 mil euros) para conseguir uma autorização para matar uma cabra-selvagem-paquistanesa (markhor), no Paquistão.
Nas redes sociais, é possível encontrar um vídeo da expedição de Harlen, escalando as montanhas da área protegida de Gilgit-Baltistão para abater o animal e depois posar junto do cadáver, como um troféu.
"Foi um tiro fácil, à queima-roupa. Estou contente por ter este troféu", indicou o homem à imprensa local.
Não se sabe de onde é oriundo o caçador, mas a imprensa paquistanesa cita-o como sendo do Texas.
Embora a notícia tenha suscitado críticas a nível local, por não existir maior proteção para estes animais, há também quem defenda este tipo de caça de luxo. O departamento do ambiente de Gilgit-Baltistão refere que o dinheiro que Harlan pagou ajuda os esforços para manter esta espécie fora do perigo de extinção.
O homem é o terceiro americano a pagar uma quantia avultada para a época de caça na vila de Sassi, em Gilgit. O valor pago por Harlen, 97 mil euros, permite-lhe caçar livremente espécies raras na região. Em janeiro, dois outros americanos, Dianda Christopher Anthony e John Amistoso, pagaram 93 e 88 mil euros pela mesma experiência.
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