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"Apelamos ao exército venezuelano que aceite transição pacífica do poder"

Os Estados Unidos apelaram hoje ao exército da Venezuela para aceitar a transferência "pacífica e democrática" do poder de Nicolás Maduro para Juan Guaidó, que Washington já reconheceu como presidente interino do país.

"Apelamos ao exército venezuelano que aceite transição pacífica do poder"
Notícias ao Minuto

22:38 - 28/01/19 por Lusa

Mundo John Bolton

"Apelamos ao exército venezuelano e às forças de segurança que aceitem a transição pacífica, democrática e constitucional do poder", afirmou numa conferência de imprensa o conselheiro da Casa Branca para a Segurança Nacional, John Bolton.

Questionado sobre uma possível intervenção militar dos Estados Unidos, o responsável reafirmou as palavras do Presidente, Donald Trump, na semana passada: "Todas as opções" estão em cima da mesa.

A crise política na Venezuela, país rico em petróleo que atravessa uma grave crise económica e social, acentuou-se na semana passada quando o presidente do parlamento, Juan Guaidó, invocou um vazio de poder, por considerar ilegítima a reeleição do Presidente Nicolás Maduro, e se proclamou Presidente interino.

O ministro da Defesa e os principais comandantes militares declararam o seu apoio a Maduro, mas nos últimos dias registaram-se dissidências, como a do adido militar na embaixada venezuelana em Washington, o coronel José Luis Silva, que reconheceu Guaidó, bem como uma rebelião num quartel da localidade de Cotiza.

Juan Guaidó anunciou no domingo uma amnistia aos militares que oferece "todas as garantias constitucionais" aos militares e funcionários públicos que "colaborarem com a restituição da democracia".

Os Estados Unidos e vários países latino-americanos já reconheceram Guaidó como presidente e a União Europeia exigiu a Maduro a convocação de eleições "nos próximos dias", caso contrário reconhecerá Guaidó.

A crise na Venezuela tem sido marcada por agitação civil que, numa semana, fez 35 mortos e levou à detenção de 850 pessoas.

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