O Tribunal de Instrução de Málaga ordenou uma investigação a todas as circunstâncias que contribuíram para a precoce morte de Julen Roselló, em Totalán, que caiu num poço de prospeção de água ilegal.
A investigação, a cargo da Guardia Civil, está centrada na determinação do grau de responsabilidade do proprietário do terreno, David, e do homem que fez o poço, Antonio Sánchez, que também terá levado a cabo outras obras sem as devidas licenças.
Os agentes vão apurar se ambos podem incorrer num possível delito de homicídio por negligência, que acarreta uma pena que pode ir de um a quatro anos de cadeia.
De acordo com o El Mundo, ambos os responsáveis foram já ouvidos pelas autoridades, estando os seus testemunhos a ser analisados ao mesmo tempo que são recolhidas provas para aferir se tinham conhecimento de que o buraco estava mal fechado e podia comportar risco.
O mesmo jornal sublinha que, nas primeiras declarações às autoridades, o dono do terreno e o homem que fez o buraco responsabilizaram-se mutuamente pela falta de licença para a prospeção.
