A rutura de uma barragem em Brumadinho, no estado de Minas Gerais, Brasil, provocou uma tragédia ambiental e humanitária de proporções ainda por avaliar.
Nesta fase, há sete mortos já confirmados na sequência da rutura da barragem. A informação foi confirmada pelo autarca da cidade, Avimar de Melo, em entrevista à GloboNews.
Há ainda cerca de 200 pessoas que estão dadas como desaparecidas na sequência da torrente de lama que afetou a região.
No local, dezenas de bombeiros, acompanhados por meios terrestres e aéreos, estão à procura de mais vítimas da rutura da barragem. É muito cedo para avançar um balanço final do número de vítimas.
Seis municípios emitiram já um alerta para que a população se mantenha longe do leito do rio Paraopeba, o rio que atravessa parte do Estado de Minas Gerais. Teme-se a subida do nível das águas.
Veja o antes e depois da região onde se rompeu a barragem em Brumadinho, Grande BHhttps://t.co/0ozd7RZhzq pic.twitter.com/EnBUXMZ8Uq
— Estado de Minas (@em_com) 25 de janeiro de 2019
Há quase três anos, uma das barragens da empresa Samarco, controlada pelos acionistas Vale e BHP, rebentou na cidade de Mariana, no estado de Minas Gerais, originando uma torrente de lama que destruiu fauna, flora e construções ao longo de 650 quilómetros. 19 pessoas morreram na altura. A tragédia voltou agora a repetir-se. Falta apurar o que terá estado na origem da rutura. E o impacto total da tragédia.
