O governo dos EUA continua em encerramento parcial devido à insistência do republicano Donald Trump em obter financiamento para a construção de um muro na fronteira com o México, muro esse que continua a ter a oposição dos democratas.
Aos 29 dias, a popularidade de Trump vai sendo afetada, com as sondagens a apontarem uma subida no número de eleitores que culpa Trump pelo impasse.
O presidente recusa-se a assinar o orçamento de diversas agências federais enquanto o Congresso não aprovar o financiamento do muro ao longo de toda a fronteira com o México, com um valor estimado de 5,7 mil milhões de dólares (4,9 mil milhões de euros). Entretanto, há serviços do Estado a funcionar a 'meio gás' ou completamente parados.
Há ainda empregados obrigados a trabalhar mas sem direito a ordenado. O que quer dizer que vão aumentando as histórias de quem já tem dificuldades em pagar rendas ou empréstimos ao banco, e até de quem já tem de ir para filas para poder receber comida.
Na Guarda Costeira, uma circular interna sugeria a funcionários que organizassem vendas de garagem e fizessem outros trabalhos para fazer face às dificuldades. O próprio FBI estabeleceu planos para um banco alimentar interno.
Entretanto, há museus e parques naturais encerrados, para além de preocupações com a segurança, nomeadamente em aeroportos, devido ao facto de haver funcionários a trabalhar sem receber.
Eis a América de Trump numa fase em que está a fazer praticamente um mês desde que o 'shutdown' teve início. Para este sábado, Trump prometeu um "grande anúncio", um que poderá trazer novidades ao impasse.