Estávamos em 2014, ano em que Monique entrou para a universidade, quando um trágico incidente mudaria para sempre a sua vida.

A jovem australiana estava na sua terceira semana de vida universitária quando foi a uma das habituais festas académicas. Depois disto, Monique só se recorda de acordar na cama de um hospital sem saber o que lhe havia acontecido.

Ao que tudo indica, a jovem, hoje com 24 anos, caiu do quinto andar de um edifício. Esta acredita que a sua bebida terá sido alterada, motivo pelo qual não se lembra do que se passou naquela noite.

Após uma semana em coma, a estudante acordou para descobrir que lhe tinham amputado um pé. Para além de ter perdido este membro, a jovem sofreu outras lesões, que obrigaram à reconstrução de um joelho e que a levaram a ter que optar por amputar o resto da perna, por forma a receber uma prótese.

Com o apoio da instituição Limbs For Life, a jovem foi estabelecendo objetivos para recuperar a sua independência. O primeiro passo foi conseguir levantar-se para conseguir despedir-se do seu irmão, quando este viajou para Londres, e mais tarde estabeleceu que queria voltar a nadar.

"Pela primeira vez, consegui mexer-me mais do que alguma vez conseguira [desde o acidente] e passei a ser a primeira pessoa na piscina todas as manhãs e a última a sair à tarde", conta Monique.

A jovem recuperou a sua agilidade e quando regressou à faculdade inscreveu-se na equipa de natação da mesma. Mais tarde, foi apresentada à modalidade paralímpica.

Monique chegou mesmo a representar a equipa australiana nos Paralímpicos no Rio de Janeiro, onde ganhou uma medalha de prata.

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Quick smile before diving into the 400m freestyle for both @lucky_patterson99 and myself today. Get behind the Green and Gold and follow @dolphinsaus for all the action in Cairns and Tokyo over the next 5 days! AUSSIE!! @thecairnspost

Uma publicação partilhada por Monique Murphy (@mon.murphy) a 8 de Ago, 2018 às 6:51 PDT

"Embora seja a mesma pessoa que era antes do acidente, cresci mais forte. Sei que soa estranho, mas ter uma prótese ajudou-me a sentir-me mais confortável com o meu corpo", afirma.