Papa reconhece sofrimento de letões às mãos de soviéticos e alemães
O Papa Francisco reconheceu hoje na Letónia o sofrimento daquele país sob ocupação soviética e alemã, saudando ao mesmo tempo a capacidade de ali conviverem diferentes Igrejas cristãs.
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Mundo Letónia
No terceiro dia de uma peregrinação pelo Báltico, o líder da Igreja Católica depositou flores no monumento à independência da Letónia e reuniu-se com religiosos luteranos e ortodoxos numa cerimónia ecuménica na catedral luterana de Riga.
Discursando perante o presidente letão, Raimonds Vejonis, o Papa assinalou o espírito dos cristãos que suportaram o país através de duas ocupações soviéticas e a ocupação alemã durante a II Guerra Mundial.
"Sabeis demasiado bem o preço dessa liberdade, que tivestes de ganhar de novo e de novo", afirmou, saudando a cooperação entre diferentes Igrejas cristãs, que permitiu "construir a comunhão na diferença".
Um quarto dos cerca de dois milhões de letões é luterano, com minorias católica e ortodoxa.
O Papa Francisco vai ainda estar no santuário católico de Aglona, perto da fronteira oriental com a Rússia.
Na Letónia, Lituânia e Estónia, Francisco assinala os aniversários das independências e pretende encorajar a fé na região, com uma história de repressão estatal.
Os resistentes à ocupação soviética e os judeus, metade dos quais foram exterminados pelos nazis, foram também homenageados pelo Papa Francisco.
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