Segundo a edição eletrónica do diário argentino Clarín, 60 senadores inscreveram-se para intervir no debate, pelo que a votação do projeto de lei apenas deverá acontecer cerca da meia-noite local (04:00 em Lisboa).
Segundo uma contagem feita a partir de declarações públicas feitas pelos próprios senadores, há 38 que vão votar e 31 a favor do projeto.
O Senado argentino, câmara alta do Congresso, integra 72 senadores.
A Câmara dos Deputados (câmara baixa) aprovou em 14 de junho a nova legislação com uma pequena margem: 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção.
O projeto-lei autoriza a interrupção voluntária da gravidez até às 14 semanas de gestação e prevê que a medida seja gratuita em todos os centros de saúde do país.
A sociedade argentina está profundamente dividida sobre esta questão, independentemente de filiações partidárias ou de classes sociais, e ao longo de várias semanas foram convocadas várias marchas a favor e contra a despenalização.