Macron, o futuro da UE em 15 anos e das relações com Rússia e Turquia
O Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu hoje, em Lisboa, uma Europa, a médio prazo, com uma estrutura mais leve, "além dos 27", com acordos de associação com a Rússia e a Turquia.
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Mundo Presidente França
"É fundamental haver uma estabilização destes dois países do ponto de vista geoestratégico", afirmou Macron numa conferência sobre o futuro da Europa, intitulada "Encontro com cidadãos", na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com a presença do primeiro-ministro português, António Costa.
Num debate em que ninguém lhe fez a pergunta de como vê a União Europeia dentro 15 anos, o Presidente da França descreveu a Europa como uma organização de "círculos concêntricos, talvez além dos atuais 27" Estados-membros.
A estrutura seria mais leve, algo "entre a atual União Europeia e o Conselho de Europa", mas "muito exigente quanto aos valores", aos "princípios democráticos" e à "liberdade de comércio", afirmou.
É uma Europa a várias velocidades, admitiu, que, "em bom rigor", já existe, e os exemplos até foram dados numa intervenção do chefe de Governo português, António Costa, que Macron citou: espaço Schengen ou as cooperações permanentes na área da Defesa.
E já quanto às regiões em volta das atuais fronteiras da UE, o chefe de Estado francês fez a defesa de acordos de associação com países como a Rússia, mais a leste, ou com a Turquia, na fronteira com o Médio Oriente.
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