Rawan, uma menina de oito anos, morreu no Hardh, no norte do Iémen, devido a uma ruptura nos órgãos genitais e do útero, depois de ter passado a noite de núpcias com um homem de 40 anos.
O diário do Kuwait, Al Watan, citado pelo britânico The Huffington Post, escreve que os activistas daquele país já pediram que o homem fosse responsabilizado pela morte da criança, assim como a sua família, por ter permitido o casamento.
Mais de um quarto das meninas iemenitas casa-se antes dos 15 anos, escreve o Al Watan, adiantando que os pais que vivem na miséria devido a catástrofes naturais, instabilidade política e dificuldades financeiras, vêem nos ‘casamentos arranjados’ uma forma de salvar a família.