Anualmente, morrem 3,3 milhões de indivíduos em todo o mundo devido ao álcool, aponta a Organização Mundial de Saúde (OMS). A este número, junta-se os mais de 200 problemas associados à bebida, onde se destaca o alcoolismo, cirrose ou cancro do pâncreas, próstata, mama, entre outros.
São incontáveis os problemas que advêm das bebidas alcoólicas. Ainda assim, o seu consumo não é proibido, pelo contrário, não só é aconselhado em doses moderadas como hábito saudável, como se associa a inúmeras ocasiões sociais. O ponto chave está portanto em conhecer a dose certa.
A perceção do elevado risco como consequência do consumo de álcool não é totalmente conhecido, o que leva aos casos de abuso e dependência. Um como de vinho é bastante aceitável, após o qual o indivíduo à partida, mantém todas as suas capacidades, inclusive a de condução. Contudo, a percentagem de álcool com que conta um copo de vinho ou cerveja não é, obviamente, a mesma da de um copo de whisky.
Para facilitar o conhecimento do limite de cada dose, a OMS aponta um copo de vinho ou cerveja como uma dose, já um copo de bebidas destiladas como whisky ou bebidas brancas, equivale a duas doses. Sendo o limite considerado seguro o de três doses, estará dentro dos limites se consumir três cervejas ou um copo e meio de vodka, por exemplo.
Os números populacionais anteriormente referidos provam que o consumo de álcool ainda é bastante exagerado e que é importante impor limites. Desmistificar ideias como a de que certas bebidas são digestivas, e portanto devem ser consumidas após a refeição é, segundo o El Mundo um dos meios de acabar com o incentivo à bebida.