Segundo um estudo do Instituto Federal Suíço de Ciência e Tecnologia Aquática, a Universidade ETH de Zurique e a Universidade do Illinois, nos EUA, podem ser encontrados bactérias potencialmente patogénicas, como a legionela e a pseudomonas aeruginosa, em alguns destes brinquedos. Micróbios esses que estão muitas vezes relacionados com infeções hospitalares.
"Detetamos grandes diferenças entre vários brinquedos. Uma das razões é o material, que pode libertar carbono, e que serve de alimento para as bactérias", explica a coordenadora da investigação Lisa Neu.
No estudo publicado no periódico Biofilms and Microbiomes, os cientistas indicam que detetaram 75 milhões de células por centímetro quadrado, incluindo bactérias e fungos, em alguns dos brinquedos.
A má qualidade dos plásticos propencia o crescimento das bactérias. Durante o banho, elementos como o nitrogénio e bactérias provenientes do suor e da urina acumulam-se ainda no interior dos brinquedos. O que faz com que a água que sai desses objetos se torne tóxica e provoque infeções.
"Por um lado pode fortalecer o sistema imunitário, o que é positivo, mas também pode resultar em infeções nos olhos, ouvidos ou até no sistema gastrointestinal", alerta o investigador Frederik Hammes.