Assim que surge alguma dúvida relacionada com a alimentação ou a vontade/necessidade de mudar algo na dieta atual, é quase impossível resistir a uma série de pesquisas no Google, à passagem pelo perfil digital de uma ou outra celebridade que publica as suas refeições diárias ou até mesmo ao ‘diz que disse’ que passa de boca em boca e que se transforma – de forma quase automática – numa verdade absoluta para quem ouve (e para quem diz, claro).
Embora esta pró-atividade até possa transmitir algum interesse em querer saber mais sobre aquilo que se come, a verdade é que a informação adquirida é pouco ou nada filtrada e porta, por isso, o risco de não ser verdadeira e de induzir as pessoas em erro – algo que, a médio e longo prazo, pode resultar em problemas de saúde.
E é aqui que deve entrar (sempre) um nutricionista. Tal como se vai ao dentista quando dói um dente ou se vai ao oftalmologista quando a visão apresenta problemas, também se deve ir a um nutricionista quando o corpo dá sinais de que aquilo que comemos não é o ideal ou quando a nossa saúde dá o alerta que de devemos mesmo mudar a alimentação.
Mas, quando é que se deve consultar mesmo um nutricionista? Segundo o site Eat This, Not That!, o diagnóstico de uma alergia ou intolerância alimentar é um dos motivos para consultar o quanto antes um nutricionista, que conseguirá aconselhar as devidas mudanças no plano alimentar e as alternativas mais válidas para evitar males maiores.
Os problemas intestinais constantes (diarreia ou obstipação), a sensação constante de exaustão, o desconforto abdominal depois de ingerir laticínios e as ‘mil e umas’ tentativas falhadas de dieta são outros aspetos a ter em conta e que pedem uma visita a um nutricionista, aos quais se juntam ainda o refluxo gástrico/azia, as mudanças drásticas nos níveis de fome (seja por excesso ou por defeito) e o diagnóstico de colesterol elevado. Nestes três últimos casos, o nutricionista irá fazer os devidos ajustes na alimentação diária, excluindo os alimentos que podem agravar ainda mais as patologias.
As mudanças drásticas de rotina (que resultam em mudanças alimentares involuntárias) é também um bom motivo para procurar a ajuda de um profissional, de modo a conseguir um plano alimentar nutritivo e prático para os dias em que o tempo para cozinhar escasseia.
Quem está sempre a pensar em comida, quem recorre à comida para controlar a ansiedade/nervosismo/stress/tristeza e quem está constantemente a lesionar-se no ginásio deve também marcar uma consulta no nutricionista. Nos dois primeiros casos, o profissional irá ajudar a encontrar os gatilhos que fazem pensar em comer e ajudar a encontrar alternativas mais saudáveis para as ‘compensações’. No que diz respeito às lesões, a má alimentação pode ser a causa e, por isso, o nutricionista será capaz de traçar um plano alimentar nutritivo e que satisfaça as necessidades do organismo em períodos de treino.
Por fim, mas não menos importante, os casais que pretendem aumentar a família devem também recorrer a um nutricionista para ficar a par do melhor tipo de alimentação que devem seguir para promover os níveis de fertilidade ao máximo.
