Diabetes. Eis a prova de que a alimentação não tem de ser aborrecida
A alimentação feita pelas pessoas com diabetes, seja de tipo 1 ou 2, deve ser cuidada e ponderada, mas não tem, de todo, de ser aborrecida.
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A diabetes é uma doença crónica causada pela produção insuficiente de insulina ou pela incapacidade do organismo a usar. Quando a insulina não atua corretamente ou a sua ação é completamente bloqueada, dá-se uma incapacidade de utilização da glucose por parte do organismo, o que faz com que se acumule no sangue.
Esta doença – classificada como silenciosa – manifesta-se de três formas distintas: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e ainda diabetes gestacional. No caso da diabetes tipo 2, é possível travar o seu aparecimento prestando atenção aos sintomas de de pré-diabetes que o corpo vai dando e que lhe revelámos aqui.
Contudo, e independentemente do tipo de diabetes e da idade da pessoa diagnosticada, a alimentação assume-se como um fator determinante para controlar a doença, devendo, por isso, ser adaptada às necessidades de cada pessoa.
A dieta de uma pessoa com diabetes “deve ser equilibrada e variada e cobrir as necessidades de um adulto saudável. Em caso de diabetes tipo 2, que seja causada por obesidade, será preciso reduzir as calorias ingeridas para diminuir o peso e melhorar a assimilação da glicose”. Quem o diz é Laia Blay Budí, especialista em nutrição e dietética e autora do livro ‘Receitas para Diabéticos’, que chega agora a Portugal pela Arte Plural Edições.
Ao longo de mais de 100 páginas, a especialista fala da doença e da importância da alimentação, salientando o relevo que a pirâmide alimentar tem na escolha dos alimentos, assim como os valores nutricionais e a composição de cada um desses alimentos, explicando qual o papel dos principais nutrientes.
Além disso, explica ainda um dos conceitos que mais confusão causa nas pessoas, mas que é fundamental para controlar os níveis de glicose no sangue: o Índice Glicémico.
“Após a ingestão de hidratos de carbono, verifica-se uma alteração dos níveis de glicose no sangue. Esta variação é conhecida como índice glicémico (IG) e quantifica a resposta glicémica de um alimento que contém a mesma quantidade de hidratos de carbono que um alimento de referência, o qual é habitualmente 50 gramas de pão branco ou de glicose. Estes alimentos apresentam o número 100 e é a partir deles que se estabelece uma relação com os outros alimentos.Como não poderia deixar de ser, dá uma série de receitas que provam que a alimentação para diabéticos não tem, de todo, de ser aborrecida ou sem sabor. E nas imagens acima pode encontrar duas das várias receitas presentes no livro, que tem um preço recomendado de 15,50 euros.
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