Sexo oral e doenças transmissíveis. Cinco mitos que deve esquecer

Especialista revela as cinco teorias mais erradas sobre a ligação entre o sexo oral e as doenças sexualmente transmissíveis.

Notícia

© iStock

Notícias Ao Minuto
10/04/2017 22:05 ‧ 10/04/2017 por Notícias Ao Minuto

Lifestyle

Carreira

Na hora de deitar por terra os maiores mitos acerca da vida sexual, há um nome que muitas vezes se destaca: Mariano Rosselló Gayá. Este médico do Instituto de Medicina Sexual de Madrid, em Espanha, é um dos especialistas mais procurados quando o objetivo é satisfazer as dúvidas mais comuns sobre o sexo.

O seu mais recente contributo na luta contra as falsas ideias acerca da atividade sexual foi na BBC Mundo, onde deitou por terra cinco teorias que relacionam erradamente o sexo oral com as doenças sexualmente transmissíveis.

Embora saliente que, no que diz respeito às doenças sexualmente transmissíveis, o sexo oral não é mais nem menos perigoso do que o sexo anal ou vaginal, o especialista defende que a prevenção é a palavra de ordem em qualquer tipo de sexo praticado. A segurança deve ser tida sempre em conta, assim como as pessoas devem fazer por conhecer os parceiros sexuais.

Mito 1 – A boca não é um meio de contração de doenças sexualmente transmissíveis.

Quanto a esta teoria, Gayá tem apenas uma coisa a dizer “é falsa”, pois “pode-se contrair doenças sexualmente transmissíveis via sexo oral”, tais como o vírus do papiloma humano e herpes genital.

Mito 2 – Não se deve escovar os dentes antes do sexo oral.

Diz a sabedoria popular que escovar os dentes antes do sexo oral deixa a boca à mercê de possíveis feridas e lesões, o que impulsionaria o contágio. Contudo, explica o especialista à BBC, a higiene bucal nunca deve ficar esquecida, deve é ser feita cuidadosamente para evitar as lesões e possíveis sangramentos.

Mito 3 – O sexo oral não necessita de proteção.

Já o ditado diz que ‘mais vale prevenir do que remediar’ e o sexo oral não é exceção, especialmente se o/a parceiro/a não tiver feito exames que comprovem a ausência de doenças sexualmente transmissíveis.

Mito 4 – O risco de contágio deixa de existir quando o homem retira o pénis antes da ejaculação.

Para o especialista, o risco de contágio nestes casos é baixo, mas está longe de ser inexistente, uma vez que o líquido pré-ejaculatório também pode transmitir doenças.

Mito 5 – O sexo oral só porta risco das doenças sexualmente transmissíveis.

Era o contágio deste tipo de doenças seja a consequência mais comum do sexo oral, a verdade é que a ciência já provou que alguns cancros bucais podem ser causados por esta prática. Como lhe contámos aqui, o sexo oral pode mesmo causar cancro da garganta.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas