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O que fazer depois de um AVC?

Celebra-se esta sexta-feira o Dia Mundial do Doente com a AVC, flagelo que atinge 25 mil portugueses por ano.

O que fazer depois de um AVC?
Notícias ao Minuto

17:00 - 31/03/17 por Daniela Costa Teixeira

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O Acidente Vascular Cerebral, também denominado por AVC, é uma condição que resulta do impedimento da chegada de sangue a uma parte do cérebro, um bloqueio que causa danos nas células cerebrais e que, quando não tratado antecipadamente, pode ser fatal.

Embora os sintomas de AVC possam variar de pessoa para pessoa e depender de vários fatores de risco, existem três ‘F’ cujo reconhecimento é fundamental para atenuar as consequências. Falamos da falta de força num braço, face desviada e fala perturbada, uma trilogia enumerada pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC).

Para além da prevenção (que se consegue com um estilo de vida saudável e com cuidados cardiovasculares) e da atuação célere, é também imperativo saber o que fazer após a ocorrência de um AVC. Diz a Sociedade Portuguesa de Cardiologia que “no seguimento de um AVC, a reabilitação neuromotora é um processo essencial, e complexo, no restabelecimento das capacidades motoras e cognitivas dos doentes, permitindo otimizar a qualidade de vida”.

Para que os resultados sejam mais eficazes, diz a entidade num comunicado enviado às redações, o tratamento deve ser feito por uma equipa multidisciplinar, incluindo a integração de médicos especialistas em cardiologia, fisiatria, medicina interna, fisioterapia, nutrição, psicologia e ainda assistência social.

Ao fazer-se uma devida reabilitação - que deve focar-se na capacidade funcional, na componente educacional e ainda no controlo de todos os fatores de risco, como a má alimentação, o sedentarismo e o tabaco, por exemplo - o paciente vê reduzidos os riscos de morte por doenças cardiovasculares e também da reincidência de problemas de coração. A qualidade de vida também fica melhorada, assim como a capacidade física.

“Para a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, no seguimento de um AVC, tal como no enfarte, é essencial que todos os doentes disponham de um acompanhamento multidisciplinar, no processo de reabilitação cardiovascular. Apenas assim, será possível capacitar os doentes e dar as respostas mais adequadas às suas necessidades”, lê-se na mesma nota enviada para assinalar o Dia Mundial do Doente com a AVC, que se celebra esta sexta-feira.

Os Acidentes Vasculares Cerebrais são a principal causa de morte e incapacidade permanente em Portugal, atingindo 25 mil portugueses por ano.

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