A corrida é um dos exercícios mais fáceis de praticar, contudo, o mesmo não pode ser dito da mais recente tendência associada a esta modalidade: o ‘retrorunning’. Ou seja, correr de costas.
Esta é uma das tendências desportivas do momento e um dos temas que mais tem chamado a atenção da ciência. Correr de costas não só incentiva a confiança e a determinação do atleta (afinal, não está a ver o caminho que segue), como também é uma das formas mais eficazes de queimar gordura, podendo ajudar a queimar 30% mais energia, como se lê no The New York Times.
Mas não faltam razões para começar a correr para trás, diz o Buena Vida do El País. Diz um estudo da Universidade de Dayton, nos Estados Unidos, que o rendimento desportivo pode ser melhorado quando se executa a corrida tradicional alternada com a corrida de costas, uma vez que esta última forma de correr é mais eficaz na hora de ativar os grupos musculares, trabalhando-os de uma forma mais intensa. Contudo, as boas notícias é que o rendimento fica igualmente melhorado quando se caminha de costas, não sendo necessário optar sempre pela corrida.
Para quem está a recuperar de lesões nos joelhos, a corrida de costas é um dos melhores exercícios para proteger as articulações e, com isso, não só melhorar a saúde desta parte do corpo, como também prevenir males maiores. Diz um outro estudo norte-americano, este levado a cabo na Universidade de Oregon, que o impacto é menor quando se corre de costas e, por isso, a saúde dos joelhos fica mais protegida.
Para quem se quer aventurar nesta forma de correr mas a confiança ainda não é a melhor, o mais indicado é procurar ajuda junto de um especialista em exercício, que será a pessoa mais indicada para dizer qual a melhor postura para praticar esta corrida.