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Afinal, não há qualquer ligação entre gatos e esquizofrenia

Um recente estudo vem deitar por terra anteriores investigações que relacionavam um parasita existem em gatos com a esquizofrenia em adolescentes.

Afinal, não há qualquer ligação entre gatos e esquizofrenia
Notícias ao Minuto

08:05 - 23/02/17 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Estudo

A possibilidade de os donos de gatos serem cerca de 50% mais propensos a desenvolver problemas mentais (como a esquizofrenia) é uma teoria que tem vindo a ser defendida pela ciência e que assenta na premissa de que os felinos possuem um parasita – o Toxoplasma Gondii - capaz de causar danos a nível mental aos humanos.

A ideia tem sido destacada em várias publicações científicas de renome, como a Schizophrenia Reserach, mas a verdade é que a ‘história’ pode não ser bem assim e que, afinal, os gatos podem não ser tão penosos para a saúde como até agora pensado.

Um novo estudo da University College London, no Reino Unido, vem agora deitar por terra todas as investigações anteriormente feitas ao afirmar que ser dono de um gato em nada contribui para uma saúde mental mais fraca, independentemente se o animal faz parte da família durante uma período de gravidez ou quando existem crianças.

O estudo focou-se nos danos mentais em adolescentes, mas deixa em aberto a possibilidade de o impacto da pertença do animal em nada contribuir para uma saúde mental mais fraca na vida adulta, atura em que o cérebro já não está tão vulnerável a ‘agentes’ externos.

Na prática, cita o site da universidade britânica, “a mensagem para os donos de gatos é clara: não existe evidências de que os gatos põem em risco a saúde mental das crianças”. De acordo com a mentora do estudo, a cientista Francesca Solmi, “no nosso estudo, analises iniciais desajustadas sugeriam uma pequena ligação entre a pertença de um gato e sintomas de psicose aos 13 anos, mas tal acabou por ser devido a outros fatores”.

Publicada na revista Psychological Medicine, a investigação analisou cinco mil pessoas nascidas entre 1991 e 1992 e que foram acompanhadas até completarem os 18 anos. A existência de um gato no ‘agregado familiar’ foi também alvo de análise.

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