A dor menstrual, quando surge de uma forma mais intensa do que o ‘esperado’, é um dos aspetos que mais interfere com a qualidade de vida da mulher, podendo mesmo condicioná-la física e psicologicamente.
Embora seja um sintoma normal associado à chegada do período, a dor nunca deve ser desvalorizada, muito menos quando é intensa e vem associada a outros fatores, como um maior fluxo sanguíneo.
Como explica a médica Alyssa Dweck, as dores intensas e o grande fluxo sanguíneo podem ser um sinal de miomas uterinos, pequenos tumores benignos que aparecem dentro ou fora da parede muscular uterina.
Mas as dores menstruais podem ser ainda o espelho de outros problemas de saúde, como a doença inflamatória pélvica, que está associada a uma dor no final da micção e a um desconforto na zona pélvica.
E quando a dor menstrual é só de um lado? Segundo a médica, em declarações à revista norte-americana Women’s Health, pode-se estar perante um caso de torção ovariana, ou seja, de um quisto que poderá estar a afetar o posicionamento do ovário, sendo importante a visita a um ginecologista o quanto antes.
A endometriose é também um problema de saúde que tem como origem as dores menstruais, neste caso, aquelas que não passam nem com a ajuda de fármacos, lê-se na publicação. A endometriose é uma doença que altera o posicionamento das células do endométrio (uma das camadas que constitui o útero).
Dependendo, claro, da intensidade e da possível doença a que pode estar associada, a dor menstrual pode ser atenuada de uma forma natural e com recurso à alimentação.