Os probióticos são bactérias essenciais para a boa saúde dos intestinos e que, ao contrário de outros seres internos, são benéficas para melhorar todo o processo digestivo e a saúde em geral.
O consumo de alimentos ricos em probióticos está associado a uma redução dos riscos de diarreia, gases, obstipação e infeções causadas por fungos. Entre muitos outros benefícios, como aqueles que lhe contámos aqui, os probióticos são ainda capazes de acelerar a limpeza de toxinas.
Contudo, e como acontece em vários outros temas da alimentação, também os probióticos são alvo de uma série de ideias erradas. Ao site LiveScience, a médica Patrícia Hibberd dá a conhecer alguns dos principais mitos associados aos probióticos e que devem ser deitados por terra o quanto antes:
Mito 1 – Todos os suplementos de probióticos são iguais.
Esta é uma das ideias mais erradas e que mais induz as pessoas. Explica a médica que os suplementos de probióticos variam entre si pelo simples factos de uns terem um vasto leque de bactérias e outros possuírem apenas um tipo de bactéria.
Mito 2 – Os probióticos podem substituir os medicamentos.
Embora sejam um tratamento natural, os probióticos não substituem os fármacos receitados anteriormente. Cabe ao médico analisar o peso que os probióticos terão no tratamento e se merecem ou não um destaque de peso.
Mito 3 – Os rótulos dos alimentos dizem claramente toda a informação sobre a presença de bactérias.
Diz a médica que tal nem sempre acontece e que as pessoas devem procurar por rótulos que indiquem a presença de ‘bactérias vivas’ ou ‘culturas vivas’, pois são os que mais facilmente indicam a existência de probióticos.
Mito 4 – A grande maioria dos iogurtes é uma boa fonte de probióticos.
Patrícia Hibberd não hesita: “Só porque é um iogurte isso não significa que tenha probióticos”. Apenas os que dizem “culturas vivas e ativas” é que devem ser considerados como tal.
Mito 5 – Comer probióticos previne constipações.
Este é mais um mito comum, Embora o consumo deste tipo de alimentos seja importante, “a evidência [científica] não está ainda aí”, diz a médica.