Assim que o ponteiro da balança começa a subir, surge o pensamento: ‘Tenho que começar a comer melhor’. Mas, e se o ganho de peso não for consequência (apenas) daquilo que se come?
Segundo a coach de saúde Isadora Baum, existem muitos fatores que – mais ou menos subtis – podem provocar um aumento do peso e, por consequência, da gordura acumulada. Um deles é o desregulamento da tiroide, sendo o hipotiroidismo a causa mais provável.
A toma de pílula a longo prazo pode ser também uma causa para o ganho de peso, mesmo quando se tem uma alimentação cuidada e equilibrada. Contudo, e como explica a especialista, o impacto deste método contracetivo no peso depende da marca, da dosagem e dos níveis hormonais, podendo, em alguns casos, levar à perda de peso e não ao ganho.
Uma dieta pobre em nutrientes (especialmente no que toca às vitaminas A, D, E e K) pode também levar a um ganho de peso, uma vez que o organismo fica menos capaz de trabalhar a gordura ingerida e acumulada.
Mas há mais possíveis causas para o ganho de peso e a depressão é uma delas, tal como provou um estudo da Universidade de Alabama, nos Estados Unidos, e citado pelo site Bustle, que destaca ainda o impacto do treino excessivo, que ao invés de promover a perda de peso leva a que se ganhe uns quilos a mais… e tudo por culpa da produção estimulada da hormona do stress.
As bactérias intestinais têm um papel importante para a saúde e até para a perda de peso, mas algumas assumem-se como inimigas, especialmente quando a sua produção é desequilibrada, algo que acontece frequentemente com a má alimentação.
Os horários desregulares de trabalho (sim, os turnos também contam), assim como a resistência à insulina são também aspetos a ter em conta na hora de avaliar as causas do ganho de peso inesperado.
