O cupping segundo a Medicina Tradicional Chinesa e onde fazê-lo por cá

Michael Phelps pôs o mundo a falar das suas marcas roxas no corpo. Trata-se de um efeito do cupping, um tratamento da Medicina Tradicional Chinesa que promete acelerar a recuperação e não só.

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Daniela Costa Teixeira
11/08/2016 11:20 ‧ 11/08/2016 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Terapia

Ficou recentemente na memória dos portugueses como cupping, mas pode ser chamado de ventosaterapia. Trata-se de um tratamento milenar da Medicina Tradicional Chinesa que promete não só acelerar a recuperação como trazer o bem-estar. Pode ser usado para fins medicinais ou estéticos, uma vez que os resultados e benefícios são vários.

A aplicação de sucção na pele, através de calor ou pressão de ar é utilizada para “combater a estagnação sanguínea e para promover a livre circulação da energia, tendo especial eficácia no alívio de dores”, como explica Hélder Flor, especialista português em medicina tradicional chinesa.

Num comunicado enviado às redações, o terapeuta diz que “as ventosas são mais eficazes do que uma massagem, já que estimulam muito mais a circulação”. E para se ter uma ideia concreta da eficácia, Helder Flor garante: “para conseguir ter o mesmo efeito das ventosas, teria que estar a massajar aquela zona durante duas ou três horas”.

Além disso, continua, “o cupping puxa os músculos para cima o que provoca o estiramento muscular, sendo extremamente eficaz na recuperação de lesões como tendinites, dor ciática ou contraturas musculares”.

O efeito de sucção que esta técnica provoca na pele “faz com que o ar quente dentro dos copos tenha uma densidade mais baixa e à medida que arrefece junto à pele, diminua a tensão no local”.

As marcas em tons de vermelho ou roxo até podem assustar, mas a verdade é que tal indica que “o tratamento está a atuar”, ou seja, “quanto mais escura ficar, mais tenso estará o músculo ou com maior inflamação está na zona”.

Embora o objetivo desta técnica seja só um, melhorar a saúde e o bem-estar geral, é possível recorrer a três tipos de ventosas, que podem ser de plástico, vidro ou bambu. No caso das duas últimas, indica Hélder Flor, “a aplicação no corpo é feita com uma fonte de calor, colocando-se rapidamente a ventosa na pele que pode ficar imóvel na zona ou, nalguns casos, ser movida pelo terapeuta. Normalmente, são colocadas cerca de cinco a 10 minutos, consoante o tipo de pele, sendo que o paciente sente apenas uma sensação de calor na região de tratamento”.

Onde fazer o cupping em Portugal?

Seja para fins terapêuticos (como os mencionados acima) ou para tratamentos estéticos, como redução de celulite, o cupping é uma terapia que marca já presença em algumas clínicas portuguesas.

O Gabinete Isabel Oliveira – Rituais de Corpo e Alma, na Maia, é um dos espaços a nível nacional onde é possível recorrer a esta terapia. Também o Espaço Jivaka, em Alcácer do Sal, permite marcações para o cupping, assim como a Fitoclinic Lisboa, Leiria, Porto e Braga.

O Instituto Joana & Paula Noronha e o Centro Kundalíni possuem esta técnica e ainda a possibilidade de ser feita ao domicílio.

 

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