As pulseiras são uma das principais caraterísticas dos festivais de verão e são muitas as pessoas que as mantêm nos pulsos por meses a fio, seja pelas memórias ou pelas emoções que trazem. O valor sentimental é grande, mas maior do que isso é a quantidade de bactérias que pode ser detetada e que se espalham pelo corpo.
Como conta o site Bustle, assim que o festival termina, uma das primeiras coisas a fazer é tirar a pulseira e limpar devidamente o braço. E prova disso é um vídeo recentemente criado por uma estação de rádio australiana, que decidiu analisar em laboratório três pulseiras de festivais de verão ocorridos em três anos diferentes, 2009, 2010 e 2016.
De acordo com o investigador Nick Coleman, da Universidade de Sydney, que analisou em laboratório as pulseiras, são várias as bactérias encontradas e que podem ser “perigosas para a saúde”, incluindo-se aqui a E.Coli, embora tal dependa muito da higiene de cada um.
Mais concretamente, a pulseira do festival de 2009 continha nada mais, nada menos do que 200 milhões de bactérias, algumas oriundas do solo. A pulseira do ano seguinte apresentou o cenário mais alarmante, com 600 milhões de bactérias detetadas. Já a pulseira do festival deste ano teve um resultado de 80 mil bactérias.
