A prática de exercício físico é fundamental para a boa saúde, contudo, o treino continuado e por vezes sem acompanhamento pode dar origem a um vasto leque de lesões. Algumas são comuns e estão diretamente associadas a uma determinada atividade, sendo a consequência mais comum entre os praticantes.

No caso do spinning, é comum acontecer lesões na zona do glúteo, ombros e pulsos. Todas elas estão diretamente ligadas com a prática frequente desta atividade (e, muitas vezes, sem que seja alternada com outras) e com a altura a que o assento está colocado. À New York Magazine, o fisioterapeuta Corinne Croce diz que é fundamental ter o assento numa altura que permita ao joelho ter uma ligeira curvatura, de modo a que a perna não estique totalmente, mas também que não fique sempre encolhida. E sim, a disponibilidade das pernas para pedalar diz muito sobre a postura durante o exercício e sobre a força que é exercida nas áreas do corpo que sofrem mais com as lesões.

Já no que toca ao crossfit, se pensa que esta atividade é muito penosa para a saúde, engana-se. Embora seja uma das mais arrojadas a nível de exercícios, a prática de crossfit apenas é prejudicial quando as pessoas não sabem respeitar os seus limites, acabando por sofrer de tensões musculares que levam à quebra de ossos ou aos deslocamento dos mesmos. A melhor forma de prevenir estas e outras lesões é dando ouvidos ao próprio corpo e respeitando a evolução natural da modalidade. O treino acompanhado é sempre importante.

Cada vez mais comum é a lesão conhecida como ‘glúteo de yoga’ e que se carateriza pelo rasgo de uma parte da isquiotibiais, provocada pela tentativa frequente de realizar com sucesso a pose de triângulo tão tradicional no yoga, diz o site da revista, que destaca que esta lesão é altamente prejudicial para os tendões. A melhor forma de evitar este problema é com o treino de flexibilidade gradual.

Embora seja uma das formas mais eficazes de queimar calorias, as aulas de dança podem ser más para os calcanhares, uma vez que esta parte do corpo acaba por levar com grande parte do peso corporal. Para a especialista Anna Kaiser, usar um calçado adequado e fazer pausas durante a aula é meio caminho andado para proteger os calcanhares.

As pessoas optam por correr na passadeira são mais propensas a sofrer de lesões nos joelhos e nos tendões, uma vez que a passada tende a ser menos natural e mais brusca do que acontece quando se corre ao ar livre. O melhor, diz a publicação, é ter uma postura natural e que permita ao corpo definir a passada durante a corrida, algo que acontece quando não se tem o tronco demasiado descaído ou tenso.