Comprar em quantidades moderadas, cozinhar e congelar, usar as sobras para novas receitas e não deixar os alimentos fora do frigorífico ou em locais quentes são as melhores formas de evitar o desperdício alimentar, contudo, nem sempre é possível escapar.
Como revela o site Bustle, existem momentos em que a única solução é deitar a comida fora, evitando-se intoxicações alimentares, problemas intestinais e outras consequências de saúde relacionadas com a ingestão de alimentos num estado impróprio.
A presença de bolor nos alimentos é um dos aspetos a ter em conta. Embora seja seguro comer na grande maioria dos casos, é preciso ter atenção ao alimento em causa e à intensidade de bolor nele presente.
As comidas já prontas que ficam fora do frigorífico mais do que duas horas são também de evitar, como indica a educadora de Nutrição Holística Niki Wells. Esta situação pode tornar-se mais grave nos dias de calor, altura do ano que os alimentos estragam com mais facilidade. Contudo, a refrigeração exagerada pode também danificar os alimentos, especialmente quando são ‘esquecidos’ no congelador e ficam com cristais à superfície.
Um outro aspeto a ter sempre em conta na hora de avaliar o estado dos alimentos é o seu odor, sendo que o mau cheiro é sempre mau sinal, uma vez que pode indicar a presença e crescimento de bactérias. O mesmo pode acontecer quando o alimento perde cor – algo frequente na carne que começa a estragar.
Diz a especialista que as frutas e os vegetais viscosos não devem ser consumidos e que os entalados fora do prazo são um perigo, uma vez que aumentam consideravelmente o “risco de botulimo”, uma intoxicação alimentar rara mas potencialmente fatal.