Ninguém gosta de desperdiçar comida. Por isso, quando vemos uns pontinhos verdes ou brancos de bolor no nosso queijo, polpa de tomate ou pão, é tentador ir lá com a faca retirar a parte com bolor e poder comer o resto. Mas, em certos casos, como nos exemplos dados, pode ser uma má ideia, explica a dietista e responsável de bem-estar da Cleveland Clinic, Kristin Kirkpatrick, à revista Time.
Kirstin diz que quando há bolor visível na sua comida, os seus ‘tentáculos’ provavelmente já impregnaram a sua comida, contaminando até as partes que parecem estar livres do bolor.
E os riscos de uma exposição ao bolor são muitos. Katie George, dietista clínica no Hospital da Universidade de Kansas explica que “o bolor pode produzir substâncias tóxicas, chamadas micotoxinas”. Estas toxinas podem provocar problemas respiratórios, reações alérgicas e mau estar.
Um dos tipos desta toxina encontrada em nozes e graus, a aflatoxina, pode até provocar cancro, como sublinha a dietista à Time.
No caso da polpa de tomate, maionese e outros alimentos armazenados em frascos, verifique se há sinais de bolor no fundo do frasco.
Kristin alerta que não deve cheirar os alimentos com bolor porque pode levá-lo a inalar as bactérias do bolor.
Mas se não verificar nenhuma disseminação do bolor, use o senso comum. Repare se o alimento tem o aspeto e a consistência normal e se não tem nenhum tipo de humidade.
As exceções: Queijos suíços, parmesão ou cheddar em barra. Kristin explica que geralmente o bolor não consegue penetrar muito profundamente nestes alimentos. Corte o bolor todo, com um bom pedaço a mais, e deite-o ao lixo.
O mesmo acontece com as carnes fumadas, como o salame ou chouriços, por exemplo.
Quanto aos outros alimentos, se tiver dúvidas deite fora.