Tudo sobre a conjuntivite e como prevenir

Oftalmologista desvenda alguns mitos e revela o melhor a fazer para prevenir a conjuntivite.

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Vânia Marinho
05/04/2016 18:50 ‧ 05/04/2016 por Vânia Marinho

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Depois de um estudo ter concluído que 61% das pessoas com gripe H1N1 tinham conjuntivite viral o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, explica que a queda da imunidade e o facto de os olhos serem órgãos externos pode justificar esta incidência, embora a inflamação ocular também possa ocorrer isoladamente.

Por isso, quando a conjuntivite aparece em conjunto com tosse e febre pode indicar gripe H1N1.

Mas há muito mais a saber sobre a conjuntivite. Antes de mais que consiste na inflamação da conjuntiva, membrana transparente que cobre a face interna das pálpebras e a esclera (parte branca do olho).

Muitos casos estão associados a sinusite, resfriado, asma, rinite e bronquite - que chegam a triplicar no outono e inverno, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, o especialista destaca que o maior agente transmissor é o contacto dos olhos com mãos contaminadas.

Os sintomas são: pálpebras inchadas, vermelhidão, comichão, ardor, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, secreção transparente e fotofobia (aversão à luz).

Pode durar entre três a quatro semanas e os principais grupos de risco são crianças que estão com o sistema imunológico em desenvolvimento, grávidas, e idosos por causa da diminuição da lágrima.

O especialista revela que o álcool não elimina o vírus. E que o melhor a fazer para evitar o contágio é lavar as mãos com frequência, principalmente depois de usar objetos que foram manuseados por outras pessoas e ingerir bastante água para manter a hidratação. O especialista também recomenda usar óculos escuros que além de melhorar o conforto ocular, evitam a proliferação do vírus desencadeada pela exposição à radiação ultravioleta.

As principais dicas para a prevenção do contágio são: Fazer a vacina para a gripe anualmente no outono; lavar as mãos e o rosto com frequência; usar lenço descartável para evitar que a secreção da tosse e espirro se espalhe; não partilhar lenços, toalhas, fronhas, colírio e maquilhagem; praticar exercícios moderados e constantes; não passar muitas horas sem comer; beber bastante água; evitar locais com muita gente e mal ventilados; e dormir bem.

Quanto ao tratamento: A conjuntivite trata-se através do uso de compressas geladas, lubrificação intensa e colírios anti-inflamatórios. Nos casos mais severos é indicado colírio com corticóide que pode causar glaucoma se for usado por tempo prolongado ou tornar o vírus resistente quando o tratamento tem interrupção brusca. 

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