A Armani, que detém várias marcas de moda de luxo, emitiu uma nota onde anuncia que todas as suas empresas e marcas deixarão de usar peles de animais.
O estilista italiano Giorgio Armani fez fortuna a criar e a vender roupa e acessórios de moda de luxo.
Aos 81 anos e depois de ter sido criticado durante décadas por usar peles de animais nas suas coleções, parece estar a mudar o negócio.
A Armani afirmou que o uso de peles de animais é realmente uma prática cruel e desnecessária, especialmente perante o facto de o avanço tecnológico permitir infinitas possibilidades aos designers de moda.
“É com muito prazer que anuncio que o Grupo Armani estabeleceu um firme compromisso de abolir o uso de pele animal nas suas coleções”, pode ler-se na nota.
“O progresso tecnológico dos últimos anos permite-nos ter uma série de alternativas à nossa disposição, que tornam as práticas cruéis contra animais desnecessárias. A minha empresa está agora a dar um grande passo em frente, que reflete a nossa crescente atenção aos problemas críticos para proteger e cuidar do meio ambiente e dos animais,” completou Giorgio Armani na mesma comunicação da marca.
As mudanças nas mais de duas mil lojas de luxo que o Grupo Armani tem por todo o mundo estão programadas já para a próxima coleção outono-inverno.